-Seu nome de origem era Nazário Fuentes Martins, bem como de seus filhos (Fuentes Rodrigues); provavelmente ele registrou-se no Brasil mudando seu sobrenome e de seus filhos de Fuentes para Fontes aportuguesando o mesmo.
-Ele era originário da atual Villa de Arico, Província de Santa Cruz de Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha; Antigamente chamava-se Lomo de Arico, mudando de nome em 1916.
-Nazário Fontes Martins imigrou para o Brasil, desembarcando em 03/10/1880 no porto do Rio de Janeiro, vindo de Santa Cruz de Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha juntamente com sua esposa Maria, seus filhos Celia, Graciliano, Maria, Luiza, Antonio e João.
-Posteriormente vieram seus dois irmãos, José Fontes Martins e Francisco Fontes Martins (Filho) com suas respectivas famílias, sua cunhada, conhecida como "tia Pepa", e um rapaz chamado Graciliano Sanches Ramos.
-Eles vieram no vapor de bandeira francesa chamado Porteña que saiu do porto de Le Havre, França e passou na cidade de Santa Cruz de Tenerife, Canária, Espanha.
-Seu irmão Francisco Martins Fontes( Filho) teve uma filha chamada Maria que foi a primeira esposa de Theophilo Fontes Rodrigues, filho de Nazário, portanto, primos em 1ð Grau.
-Nazário dirigiu-se à cidade de São João da Boa Vista, São Paulo, Brasil, mais precisamente ao distrito de Cascavel, atualmente município de Aguaí, provavelmente para trabalhar em fazendas de café, como era de praxe a todos os imigrantes de então.
-Mais tarde, mais precisamente em 06/06/1887, celebrou contrato com dois proprietários, de arrendamento de terras para plantar café, conforme documento digitalizado que faz parte destas informações.
-Nazário adquiriu terras próprias, provavelmente as mesmas que arrendou no ano de 1887, pois foram terras que foram para as mãos de seus filhos, por ocasião de seu falecimento em 1924; estas terras ficavam às margens do ribeirão Itupeva, no bairro depois conhecido como "Bairro dos Nazários", no município de Aguaí, SP; até hoje existem descendentes seus em parte destas terras originais.
-Nazário converteu-se a fé evangélica, e foi recebido como membro da, então Igreja Cristã Presbiteriana do Brasil, através de Profissão de Fé e Batismo, por volta do ano de 1886; Acompanharam Nazário nesta decisão sua esposa Maria, seus filhos Graciliano, Celia, Luiza e Maria, bem como, um rapaz que veio juntamente com ele das Ilhas Canárias, Graciliano Sanches Ramos, que casou-se com sua filha Celia; acompanha documento digitalizado dos atos que descrevem a organização da Igreja Cristã Presbiteriana de São João da Boa Vista, no estado de São Paulo, no dia 31 de março de 1889.
-A primeira pessoa que falou sobre a fé evangélica a Nazário e sua família foi o Rev. Delfino dos Anjos Teixeira, morador da antiga Cascavel, pastor presbiterino, que o batizou e fez sua pública profissão de fé, bem como de suas filhas Maria, Luiza e Celia; por circunstâncias desconhecidas não foram arrolados como membros de nenhuma igreja presbiteriana da região, esperando a organização da igreja presbiteriana em São João da Boa Vista; sua esposa Maria, seu filho Graciliano e seu genro Graciliano Sanches Ramos, foram batizados e recebidos por profissão de fé pelo Rev. Miguel Gonçalves Torres, sendo arrolados como membros da Igreja Cristã Presbiteriana de Caldas, estado de Minas Gerais, da qual era pastor o Rev. Miguel; as datas de tais eventos não encontramos pois as atas que possivelmente registraram-nas foram perdidas!
-Os nomes de registros dos espanhóis são grafados com os sobrenomes das mães por último e dos pais por primeiro, tal como dos filhos de Nazário: Fontes por primeiro e Rodrigues por último.